sexta-feira, 26 de outubro de 2007

TPC 4 - Resolução Exercicio 3 Págª 33 - Bodily

3.1


3.2




3.3




3.4




3.5



TPC 2 - Estudo de Caso - Automatização de reconciliação de rubricas

O modelo abaixo procura identificar as variáveis que identificam a decisão (ou não) de avançar com o projecto de automatização da reconciliação de movimentos das rubricas contabilisticas.
Ambas as decisões estão contempladas no modelo por forma a que o decisor possa simular e avaliar qual o verdadeiro impacto da decisão a tomar.




Rui Almeida Santos

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

TPC 1 - Objectivo: Ser Feliz


- Ops, não era esta a pirâmide!



A Pirâmide de Maslow, quase mais famosa do que a Pirâmide de Gizé, explica que ser feliz implica satisfazer as nossas necessidades existênciais, desde as necessidades mais básicas, que detêm maior prioridade, até às de nível superior, com carácter bem mais ... egoísta, ou não se referissem ao próprio 'Eu' (Auto) - A Auto-Estima e a Auto-Realização.

Em baixo podemos observar um exemplar da 'quase' mais famosa Pirâmide do Mundo.


Pirâmide de Maslow





Perante esta conhecida teoria da felicidade, alcançada pela satisfação das necessidades, ponho-me a fazer questões:

- Constituir familia resume-se a satisfazer um conjunto de necessidades psiquicas e fisicas num determinado contexto?

Maslow encaixou as necessidades que pressupõem a familia, nos níveis básicos, para as necessidades fisiológicas, indo até ao terceiro nível, o das necessidades sociais onde também se situam o amor e o relacionamento.

- E a Carreira Profissional também é a resposta a uma necessidade?

Bem, aqui o caso muda de figura. Na realidade a nossa profissão dá resposta não apenas a uma necessidade, mas a muitas, se não a todas, ou não fosse o nosso rendimento directamente dependente da nossa profissão.

Assim, por ser a nossa fonte de dinheiro, a Carreira Profissional têm influencia em todas as nossas necessidades, mais ou menos básicas.

Como a satisfação das necessidades básicas têm maior prioridade mas são mais fáceis de satisfazer, sobram-nos as duas 'Autos' da pirâmide, a Auto Estima e a Auto Realização.

Como podemos satisfazer estas duas necessidades? Concerteza muito por via da Carreira Profissional, fonte de dinheiro, de Auto Estima e Auto Realização Profissional e Pessoal.




Foi por via desta última frase, que pude concluir que alcançar a realização profissional, tem muito do que eu pretendo para a minha missão de vida, ou seja, ser feliz.




- Como alcançar a Auto Realização?




É com esta questão que inicío ao 1º TPC desta semana.




Por forma a conseguir um modelo que procure quantificar de forma lógica a minha questão, faço um esforço por me abstrair, e pensar apenas nos objectivos e variáveis associadas, sem me preocupar com o seu grau de importância.




Variáveis para a Auto-Realização:




- Maximizar competências pessoais;


- Maximizar competências curriculares;


- Concluir o Mestrado com mérito;


- Subir na hierarquia;


- Melhorar eficácia profissional;


- Maximizar competências técnicas em DSS;


- Maximizar competências informáticas;


- Ser mais proactivo;


- Obter maior remuneração;


- Maximizar competências de trabalho de grupo;


- Desenvolver relações profissionais sólidas;


- Optimizar relação Académico/Profissional


Provavelmente, ainda caberiam aqui mais alguns objectivos, mas iriam ter uma influencia não tão assentuada na caracterização do problema.




A segunda parte deste artigo, foi a tentativa de estabelecer uma hierarquia através da criação de uma espécie de árvore de objectivos:










Parece-me que falta aqui algo. Aceitam-se criticas a este modelo.


Rui Almeida Santos

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Testes de QI versus Indicadores de Inteligência


"Como sabiam que eu tinha barba?"

De acordo com o desafio lançado na última aula de SIAD pela Professora Maria José Trigueiros, propus-me a realizar um dos muitos testes de QI que existem na Internet. Os resultados obtidos corresponderam, de certa forma, às minhas expectativas, embora eu considere que existe uma grande componente subjectiva no relatório final, parte do qual publico em cima.

Esse relatório, embora faça referência a diferentes tipos de inteligência, é no meu entender pouco objectivo, limitando-se a emitir uma conclusão vaga e pouco orientada aos indicadores que deram origem à avaliação final.

Outro dos factores discordantes é, na minha opinião, o facto de obtermos um e apenas um valor numérico para classificar a nossa inteligência.

Não seria mais lógico, à luz da teoria das inteligências múltiplas, estabelecer uma classificação para os diferentes tipos de inteligência?

Quando temos apenas um valor para avaliar algo que pode ter diferentes origens, isto pode levar a que, pessoas com diferentes níveis de avaliação em diferentes inteligências, possam obter uma pontuação final idêntica para o seu QI.

Por exemplo, se uma pessoa se destaca na inteligência musical mas é fraca em inteligência lógico-matemática e, pelo contrário, se outra pessoa tem uma inteligência lógico-matemática forte mas é fraca na inteligência musical, ambas as pessoas podem obter um valor igual para o seu QI, o que não tem muita lógica.

Deste modo, considero mais útil analisar objectivamente, através de exemplos reais e concretos, como se manifestam os diferentes tipos de inteligência.

Inteligência Linguística (Dom da escrita):

* Escreve melhor do que a média para a sua idade;
* Contador de histórias e anedotas;
* Excelente memória para nomes, locais, datas, etc;
* Gosta de jogos de palavras;
* Soletra claramente as palavras;
* Aprecia as rimas e os versos;
* Bom vocabulário;
* Faz valer a sua boa comunicação verbal

Inteligência Lógica-Matemática (Dom dos números)

* Faz imensas perguntas sobre o funcionamento das coisas;
* Efectua rápida e fácilmente calculos matemáticos;
* Adora desafios matemáticos;
* Gosta de jogos de tabuleiro do tipo xadrês e damas, entre outros;
* Gosta de trabalhar com esquemas lógicos;
* Gosta de experimentar e demonstrar uma forte organização dos processos mentais;
* Costuma demonstrar níveis de abstracção superiores à média;
* Possui um forte sentido dos relacionamentos entre a causa e o efeito

Inteligência Musical (Dom da Musica)

* Reclama quando a música está for a de tom ou a perturbar de alguma forma;
* Lembra-se facilmente das melodias musicais;
* Possui uma voz afinada para cantar;
* Toca algum instrumento musical ou canta no coro ou noutro grupo musical;
* Possui uma forma ritmada de falar e/ou de se movimentar;
* Consegue marcar ritmos batendo na mesa enquanto trabalha;
* É muito sensível a sons ambientais como a chuva no telhado ou o chilrear dos pássaros;
* Pode imitar vozes de outras pessoas

Inteligência Espacial (Dom da Pintura)

* Relata claramente imagens visuais;
* Lê mapas e diagramas com maior facilidade do que o texto;
* Costuma sonhar acordado;
* Adora actividades artísticas;
* Gosta de ver filmes, fotos e apresentações visuais;
* É óptimo a construir figuras tridimensionais como o lego;
* Costuma desenhar rabiscos em tudo o que é papel

Inteligência Corporal (Dom do Físico)

* É excelente em um ou mais desportos;
* Não consegue estar muito tempo sossegado num sítio;
* Bom imitador de gestos e maneiras de outras pessoas;
* Tem dificuldades em não tocar com as mãos em objectos interessantes;
* Adora saltar, lutar e outras actividades semelhantes;
* Possui uma excelente coordenação motora;
* Tem uma forma dramática de se expressar;
* Gosta de trabalhos manuais

Inteligência Interpessoal (O líder natural)

* Adora socializar com os colegas;
* Parece ser um líder natural;
* Aconselha os colegas na resolução dos problemas;
* Pertence a um clube, comité ou outra organização de carácter social;
* Adora ensinar os outros informalmente;
* Tem mais do que um amigo chegado;
* Tem um forte sentido de empatia e preocupação com os outros;
* Costuma ser procurado por terceiros para companhia

Inteligência Pessoal (O autodidacta)

* Revela um sentido de independência e uma grande força de vontade;
* Tem um forte sentido das suas fraquezas e virtudes;
* Tem um bom desempenho em actividades individuais;
* Possui uma maneira diferente e própria de viver e aprender;
* Tem um interesse ou hobby que gosta de manter reservado;
* Possui um óptimo sentido de orientação;
* Prefere o trabalho individual ao trabalho de equipa;
* Expressa claramente e abertamente o que sente;
* É capaz de aprender com os próprios erros ou falhanços;
* Tem uma forte auto-estima;

Inteligência Natural (O explorador)

* Forte afinidade com o mundo exterior;
* Adora programas relacionados com animais ou fenómenos naurais;
* Interessado em àreas cientificas como a Biologia, Zoologia, Botanica, Geologia, etc;
* Consegue fácilmente classificar ou catalogar as coisas;
* Gosta de coleccionar itens naturais como Rochas, Fósseis, Borboletas, etc;
* Prefere actividades no exterior como: Acampar, Mergulhar; Escalar; Jardinagem, etc.

Inteligência Existêncial

Gardner, em vários dos seus trabalhos, refere-se a uma nona inteligência:

* Inteligência cósmica, espiritual e metafísica;
* Alguém que se preocupa com questões fundamentais acerca da existência;
* Pessoas que manifestam uma propensão para ponderar questão sobre a vida, morte e outras realidades sentidas mas não confirmadas;
* Porque estamos aqui?
* Existem outras dimensões, como se parecem?
* Podem os animais entender-nos?
* Existem realmente fantasmas?
* Para onde vamos quando morremos?
* Existe vida noutros planetas?
* Porque existe Deus e onde fica o Céu?

Conclusão

Independentemente da existência ou não da nona inteligência, ao identificar-mos os diferentes exemplos, verifica-se que existem alguns com que nos identificamos mais do que outros.

Em simultâneo, podemos também constatar que os exemplos que mais se identificam com os nossos comportamentos, têm origem em diferentes tipos de inteligências, embora se possa estabelecer uma maior propensão para este ou aquele tipo de inteligência.

Isto significa claramente que, todos os tipos de inteligência estão presentes em nós, embora alguns de forma mais acentuada.

Proposta de Teste

Por fim, sugiro que o leitor efectue o seguinte teste:

1º Reler todos os exemplos que tipificam os vários tipos de inteligências;

2º Sublinhar os exemplos que mais se identificam com o carácter do leitor;

3º Escolher uma escala e classificar a influência dos diferentes tipos de inteligência no seu comportamento.

Boa sorte

Rui almeida Santos

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

História dos SAD – A Folha de Cálculo

(Este artigo é a 3ª Parte do Trabalho de Grupo sobre a História dos Sistemas de Suporte à Decisão da Magda, Rui Norte e Rui Santos.
A respectiva análise crítica encontra-se publicada no Blog Central)




Antigamente, o termo folha de cálculo dizia respeito às folhas de papel quadriculadas que eram usadas por contabilistas e administradores de empresas, que as utilizavam para armazenar uma grande quantidade de números, dispostos em linhas e colunas. Esses números poderiam, então, ser somados, subtraídos e comparados, uns aos outros.

O desconforto destes papéis era tanto que tudo era feito manualmente, ou seja, ao alterar um valor no centro da folha de cálculo seria necessário apagar os demais valores e recalcular tudo de novo.

O tempo passou e o conceito de folha de cálculo também mudou. Hoje, uma folha de cálculo representa um programa de computador que é utilizado, para manipular cálculos, construir gráficos, gerir e simular dados.

Para além do “Microsoft Excel”, embora o actual papel preponderante, não podemos esquecer de seus precursores, tais como Visicalc, Supercalc, Multiplan, Quatro Pro for Windows e o famoso Lotus 1-2-3, que durante algum tempo foi a grande aposta dessa área.

As três principais características de uma folha de cálculo

A folha de cálculo foi o software que impulsionou o mercado da informática, tendo sido responsável pelo aumento das vendas, sobretudo, por causa de três grandes características que passaram a determinar, em síntese, a qualidade de uma folha de cálculo. Vejamos cada uma delas:

1) Cálculo Automático

É pode realizar qualquer cálculo numa folha de cálculo.
Além dos cálculos aritméticos, podem-se também implementar cálculos relacionais para comparar valores.

2) Armazenamento de Dados

Armazenar e organizar uma grande quantidade de dados também é outra característica fundamental de uma folha de cálculo. Desde o seu advento, essa capacidade vem aumentando consideravelmente.
É extremamente interessante saber que o Excel pode ajudar muitas empresas na gestão e análise de um grande volume de informações, uma vez que para além dos recursos estatísticos, pode fácilmente integrar-se com consultas SQL ou até mesmo com o auxílio de uma base de dados.

3) Possibilidades gráficas on-line

A última e principal característica de qualquer folha de cálculo é a sua capacidade para gerar gráficos automáticos

Visicalc: a grande precursora

A primeira folha de cálculo foi inventada por Daniel Bricklin no final de 1978, quando frequentava o segundo ano do mestrado em negócios da Universidade de Harvard.

As primeiras cópias da Visicalc (VISIble CALCulator) foram entregues para o Apple II em outubro de 1979. Em pouco tempo, a VISICALC tornou-se o software mais vendido no mundo, tendo inclusivamente contribuido para dar utilidade ao mercado dos PC’s.

O Excel





O Microsoft Excel tem sua origem na tentativa da Microsoft concorrer com o Lotus 1-2-3. A primeira versão do Microsoft Excel foi lançada para Mac, em 1985, e a primeira versão para Windows foi lançada em novembro de 1987, com o nome de Microsoft Excel 2.0.

Em meados de 1988, o Excel já ultrapassava o sucesso de vendas do Lotus 1-2-3 que teve dificuldades de integração no Windows (coincidência?).
Desde aí, a Microsoft posicionou-se no topo do ranking em relação ao desenvolvimento de software para PC.

O grande diferença do Excel em relação a outros programas da sua categoria, é a sua flexibilidade gráfica dos dados da folha de cálculo. Desde 1993, a inclusão do Visual Basic for Applications (VBA), baseada no Visual Basic, que adiciona a capacidade de automatizar tarefas no Excel como a definição de funções customizadas através de macros.

E nos últimos anos, a análise multidimensional vem sendo uma das grandes apostas do Excel, como a análise dimensional possibilitada pela criação de Pivot Tables.

Fonte: A História do Microsoft Office

3ª Parte do TPC de Grupo - A História dos DSS - Magda & Ruis

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Descritores

Perfil: Matemático, Gestor.


Modelo criado por Fernanda Romão.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

7 hábitos de sucesso - Resumo S.Covey


Antes de entrar na análise dos 7 hábitos, Stephen Covey revela-nos primeiro alguns conceitos e ideias fundamentais, na base das quais o autor desenvolve a sua teoria. Esse conceitos são os seguintes:

1 - Ética de Carácter e Ética de Personalidade

A primeira ideia subjacente ao livro, diz respeito aos dois tipos de condutas que as pessoas costumam praticar no seu dia a dia para se relacionarem com os outros.
Assim, segundo Covey, as pessoas regem-se por uma ética relacionada com a sua personalidade e outro tipo de ética mais profunda, relacionada com o carácter e os seus princípios fundamentais.
A Ética do Carácter ensina que existem princípios básicos para uma vida proveitosa, e que as pessoas só podem conquistar o verdadeiro sucesso e a felicidade duradoura quando aprendem a integrar estes princípios a seu carácter básico.
Por outro lado, nos últimos 50 anos, o conceito de ética deslocou-se para a Ética da Personalidade.
Segundo esta nova tendência, o sucesso decorre da personalidade, da imagem pública, atitudes e comportamentos, habilidade e técnicas de interacção humana.
Esta Ética da Personalidade trilha dois caminhos básicos: um deles é o das técnicas nas relações públicas e humanas e o outro uma atitude mental positiva.

2 - Importância Primária e Secundária

Não existem dúvidas que os elementos da Ética da Personalidade - amadurecimento do indivíduo, treino em técnicas de comunicação e educação na área das estratégias da influência, - são factores benéficos, por vezes essenciais ao sucesso. No entanto, constituem apenas traços secundários, e não primários.
Na maioria das interacções humanas onde há um único contacto, ou de curta duração, a Ética da Personalidade pode ser utilizada e funcionar, criando uma impressão favorável nos outros, através do charme, envolvimento e interesse forçado nos passatempos alheios. Mas estes aspectos secundários não possuem valor permanente nos relacionamentos a longo prazo.
No final, se não existir uma profunda integridade e uma força moral intrínseca, os desafios existentes na vida farão com que a verdadeira motivação venha à superfície, e o fracasso no relacionamento substituirá o sucesso efémero conseguido.
Existem pessoas em quem confiamos de forma absoluta, pois conhecemos seu carácter. Não importa se são eloquentes ou se conhecem as técnicas de comunicação ou não. Confiamos nelas, e trabalhamos com elas de modo proveitoso.

3 - O Poder de um Paradigma

Cada um de nós tem, dentro da cabeça, muitos e muitos mapas, que podem ser divididos em duas categorias principais: mapas do modo como as coisas são, ou da realidade, e mapas do modo como as coisas deveriam ser, ou dos valores. Interpretamos todas as nossas experiências a
partir destes mapas mentais. Raramente questionamos sua exactidão, com frequência nem percebemos que os utilizamos.
Apenas assumimos que a maneira como vemos as coisas equivale ao modo como elas realmente são ou deveriam ser.
As influências marcantes em nossas vidas - família, escola, religião, ambiente de trabalho, amigos, colegas e paradigmas sociais em vigor, como a Ética da Personalidade – foram responsáveis por um impacto inconsciente e silencioso em nossas mentes, ajudando a formar nossos quadros de referências, paradigmas e mapas.
Isso nos leva a um dos defeitos básicos da Ética da Personalidade.
Tentar modificar as atitudes e comportamentos exteriores não adianta muito a longo prazo, se deixamos de examinar os paradigmas básicos a partir dos quais estas atitudes e comportamentos são gerados.
Vemos o mundo, não como ele é, mas como nós somos - ou seja, como fomos condicionados a vê-lo. Quando abrimos a boca para descrever o que vemos, na verdade descrevemos a nós mesmos, nossas percepções e paradigmas.
Quanto mais nos consciencializamos de nossos paradigmas, mapas ou pressupostos básicos, e do quanto somos influenciados por nossas experiências, mais responsabilidade podemos assumir por estes paradigmas, mais podemos examiná-los, testá-los em confronto com a realidade, ouvir a opinião dos outros e nos abrirmos para os conceitos alheios, obtendo deste modo um quadro mais amplo e uma visão mais objectiva.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Intuição II - Energias misteriosas ?


Após uma investigação mais detalhada, verifiquei que o termo intuição é muitas vezes associado a algo de mistico e paranormal.
Não sei se existe algo de verdadeiro nesta conotação do acto intuitivo com energias e vibrações, cuja existência ainda não está provada de forma inequivoca.

De acordo com os defensores mais acérrimos desta teoria, as fontes energéticas que nos influênciam por intermédio da intuição, existem com o intuito de nos guiar, sobrepondo-se aos nossos restantes sentidos, de alcance reduzido.
Em baixo, um exemplo desta corrente de pensadores:

"O Veículo da Intuição está conectado directamente com o coração. O coração é, pois, o centro da Intuição. O chakra ou flor de lótus da Intuição gira e resplandesce com extraordinária beleza. Nesse chakra há 7 centros atômicos que servem de instrumento às 7 Grandes Hierarquias Cósmicas para atuar sobre nosso maravilhoso organismo."
(...)

Outras abordagens, menos sensacionalistas, sobre as fontes da intuição têm sido debatidas, como a teoria de Carl Jung:

"Durante séculos, o processo intuitivo foi (e ainda é, em grande medida) considerado um fenómeno paranormal. Na verdade, é apenas uma forma de obter informação, não mediada pelos sentidos, e está disponível para todos os seres humanos.
Em 1920, o psicólogo suíço Carl Gustav Jung, dividiu a humanidade em oito grupos:
- Os sensoriais, os intuitivos, os pensadores e os sentimentais, parte deles extrovertidos e outra parte introvertidos. Daí serem oito tipos. A teoria de Jung teve aceitação em alguns ambientes, mas foi rejeitada nos meios académicos, onde predominavam as idéias de Freud. Foram necessários 60 anos para que a tipologia junguiana fosse corroborada pela Neurociência."
IN: INTUIÇÃO, UM MODO DIFERENTE DE PERCEBER

De todas as teorias e definições do que quer que seja, existem sempre aquelas que nos identificamos mais. A seguinte definição de Ricardo Kelmer, talvez por não ser tão sensacionalista como as anteriores, está mais de acordo com a minha forma de pensar, ou seja, alguém que normalmente pratica a máxima do ver para crer. Um verdadeiro 'Muggle', se tivéssemos no mundo de Harry Potter.

"Acredito que a intuição é uma função psíquica que nos permite perceber as possibilidades inerentes ao tempo presente. É uma função irracional pois apreende a realidade instintivamente, através do inconsciente, sem a participação do pensamento lógico consciente. É a intuição que nos fornece súbitas revelações, perspectivas diferentes sobre a realidade. De repente intuímos, sem qualquer lógica, que é melhor seguir por aqui do que por ali e isso, depois, se revela a decisão acertada. Qual foi a sensação, o pensamento ou o sentimento que nos levou a tomar a decisão correta? Nenhum deles. Foi outra coisa. Foi um entendimento súbito e irracional da totalidade da questão. A intuição seria assim uma função psíquica que nos conecta com o todo. Seria uma função holística."
IN: Ricardo Kelmer

A teoria das energias da intuição e das vibrações mentais é de tal modo popular, que até existem testes que procuram demonstrar a sua existência, como por exemplo o seguinte:

"A intuição é a inteligência do coração. Ela é uma maneira que a mente consciente tem de perceber a verdade de maneira directa, sem raciocinar antes.
A intuição é uma vibração, que flui através de ondas e nós podemos estimular a criação dessas ondas através de exercícios.

QUER SABER COMO PODERÁ DESENVOLVER A SUA INTUIÇÃO?

Formule uma pergunta sobre algo que deseja saber. Escreva essa pergunta numa folha de papel. Pegue num dicionário. Coloque o dicionário sobre os seus joelhos, coloque por cima dele a folha de papel, com a pergunta escrita. Deixe suas mãos apoiadas sobre o dicionários e feche os olhos.
Faça 3 respirações profundas, de olhos fechados.
Seguidamente abra os olhos, leia a pergunta do papel em voz alta e abra o dicionário ao acaso. Coloque o dedo em algum ponto de uma das páginas e leia o que ali está escrito.
De alguma maneira, aquilo que está escrito ali fará sentido diante da pergunta formulada.
Com a repetição constante desses exercício, cria-se uma ligação com as vibrações das palavras e cada vez mais você encontrará informações claras sobre a questões que formular.
Caso não ache resposta à pergunta feita, anote o que leu no dicionário, pois essa palavra poderá trazer alguma luz apenas no futuro, quando a situação sobre a qual queria saber evoluir.

IN: Celina Fioravanti

Impressionante.
Eu ainda não fiz este teste, mas irei fazê-lo um dia destes.
Mas também não estou muito preocupado, pois se o resultado não corresponder às minhas expectativas, sempre posso frequentar um Workshop dedicado a este assunto.
Eis o Programa:

"Workshop: Canalização de Mensagens Intuitivas
- Exercícios para o desenvolvimento da intuição e para obter controle sobre nossas faculdades intuitivas:

1. Intuição canalizada através de mensagem oral
2. Mensagens intuitivas pelo método da escrita direta
3. Exercícios de contato com o Self
4. Técnicas avançadas de escrita direta: mensagem grupal, mensagem corrente e escrita da mão não-dominante
5. Estratégias e exercícios para auxiliar na tomada de decisões de forma intuitiva

Metodologia: Abordagem teórico prática com jogos, vivências e simulação de situações diárias de decisão intuitiva, pretendem auxiliar o participante a exercitar o potencial intuitivo num ambiente livre de riscos. "

IN: Curso, Intuição, Canalização de Mensagens Intuitivas

Enfim, respeitando todas as idéias, penso que estas explicações para a origem da nossa intuição ainda têm um longo caminho a percorrer para poderem ser aceites como uma verdade inabalável.

Over and out ...

Rui Almeida Santos

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Intuição I - Intuição ou Instinto?


Quando comecei a pensar no significado da palavra intuição, veio-me à idéia a nossa existência primária, tendo como base uma necessidade permanente de tomar decisões.

Não sei se já existe este estudo, mas certamente que o número de decisões que podemos tomar num determinado período (por exemplo um minuto) é bastante elevado.

Para termos uma verdadeira idéia, proponho que tentem responder à questão que coloquei no canto superior direito do meu blog – Quantas decisões são tomadas?

Sinceramente nem eu próprio contei quantas vezes foi rodado o cubo mágico, mas foram muitas concerteza.

No entanto, o exercício do cubo referia-se ao numero de decisões. E as intuições?

Será que na base das decisões esteve a intuição? Ou apenas o instinto?

Uma coisa é certa, os dois termos são bastante antagónicos, se não vejamos:

A Diferença Entre Instinto E Intuição

“Instinto é a parte do ser primitivo que habita dentro de nós e que serve como bússola para nossa auto preservação física.
A intuição é a parte do ser superior que habita dentro de nós e que serve como bússola para nosso equilíbrio espiritual/mental/emocional/físico.
Como saber quando estamos sobre o domínio do instinto ou intuição?
O instinto faz-nos lançar os braços para o chão se cairmos. a intuição faz-nos desviar de algo que não sabemos bem o quê, nem porquê, mas que por certo nos faria cair.O instinto é educável, a intuição educa-nos. o instinto faz-nos agir, a intuição predispõe-nos. O instinto actua antes de processarmos, a intuição processa sem o percebermos.São dois níveis fantásticos, quase autónomos, desta nossa fantástica inteligência humana. recursos moldáveis e utilizáveis em função do nosso equilíbrio emocional.”

Eu tinha percebido as deferenças entra intuição e instinto, no entanto a minha curiosidade apenas parcialmente ficou satisfeita.
Eu queria agora saber o verdadeiro significado do termo intuição, mas se já estava curioso, ainda mais fiquei quando descobri um novo elemento que veio aumentar a complexidade do tema e, de certa forma, ser o grande pólo de discussão em torno das fontes da intuição, a nossa existência espiritual.

Mas isso fica para um próximo post.

Rui Almeida Santos

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Mathematics Relations


Hi!
Before i start to drop math relation definitions, I’d like to say first that this is my preferred post.
Not because I’m writing in my miserable English, but mostly because I love math.
To be exact, there is some subjects that I don’t like that much, but this relation subject I really love it.
Remembering set theory and the Cartesian product, domains, codomains and so, makes me a happier person.
If you don’t believe me, please just look at this brasilean link.
It is amazing or not?

Link or most genéric Link2

Below you can see some definitions about this matter.

Cya

Rui Almeida Santos

Matemática (do grego máthēma)
.
Ciência, conhecimento, aprendizagem; mathēmatikós: (apreciador do conhecimento) é o estudo de padrões de quantidade, estrutura, mudanças e espaço. Na visão moderna, é a investigação de estruturas abstractas definidas axiomaticamente, usando a lógica formal como estrutura comum.

Teoria dos conjuntos

É a teoria matemática que trata das propriedades dos conjuntos. Ela tem sua origem nos trabalhos do matemático russo Georg Cantor (18451918), e se baseia na idéia de definir conjunto como uma noção primitiva.
Na teoria dos conjuntos, um conjunto é descrito como uma colecção de objectos bem definidos. Estes objectos são chamados de elementos ou membros do conjunto. Os objectos podem ser qualquer coisa: números, pessoas, outros conjuntos, etc. Por exemplo, 4 é um número do conjunto dos inteiros. Como pode ser visto por este exemplo, os conjuntos podem ter um número infinito de elementos.

Relações Matemáticas

Dois conjuntos A e B são iguais quando possuem precisamente os mesmos elementos, isto é, se cada elemento de A é um elemento de B e cada elemento de B é um elemento de A. Um conjunto é completamente determinado por seus elementos; a descrição é imaterial.

Em Matemática, uma relação binária é uma correspondência existente entre dois conjuntos não vazios A e B. O conjunto A é denominado conjunto de partida e o conjunto B é denominado conjunto de chegada.

A correspondência entre os dois conjuntos é dada em termos de pares ordenados, onde o primeiro elemento do par ordenado procede do conjunto de partida A e o segundo elemento do par ordenado procede do conjunto de chegada B.

Os conjuntos de partida e de chegada não tem necessariamente que ter uma estrutura.

Entretanto, segundo o tipo de estrutura que é sobreposta a esses conjuntos e o tipo de restrição que se impõe à própria relação, tem-se tipos especiais de relações, cada qual com um nome específico.

Fonte: (Wikipédia)