sábado, 29 de setembro de 2007

Teoria das inteligências múltiplas




Definição de Inteligência




"A inteligência pode ser definida como a capacidade mental de raciocinar, planear, resolver problemas, abstrair ideias, compreender ideias e linguagens e aprender. Embora pessoas leigas geralmente percebam o conceito de inteligência sob um escopo muito maior, na Psicologia, o estudo da inteligência geralmente entende que este conceito não compreende a criatividade, a personalidade, o carácter ou a sabedoria." (Fonte: Wikipédia)




Teoria das inteligências múltiplas de H. Gardner




Segundo Gardner, existiriam 7 tipos de inteligência com regras de funcionamento próprias e que actuam de forma independente – daí a designação da teoria das inteligências múltiplas

1. Inteligência lógico-matemática - aptidão para raciocinar, formular e validar hipóteses.
2. Inteligência linguística – aptidão verbal, mais concretamente, as subtilezas de significado. Assegura a linguagem verbal e escrita.
3. Inteligência espacial – aptidão para representar espaço, reconhecer e desenhar relações espaciais.
4. Inteligência musical – aptidão para cantar, tocar um instrumento, compor musica.
5. Inteligência corporal-cinestésica – aptidão para controlar os movimentos de forma adequada e harmoniosa, como dançar, fazer atletismo, manipular e usar utensílios e objectos.
6. Inteligência interpessoal – aptidão para compreender e responder adequadamente aos outros.Inteligência intrapessoal - aptidão para se compreender a si próprio.





Conclusão



É para mim um dado adquirido, há uns anos a esta parte, que a palavra inteligência não está a ser correctamente abordada pela nossa cultura.

No nosso dia-a-dia escutamos as pessoas a dizer:


- Oh! Mas ele é tão inteligente, faz as contas todas certas!

- E a minha filha? Veja bem que só tira dezoitos a português!

- E o meu Manuel? Já foi convidado para tocar piano na Orquestra Filarmónica!


- Mas afinal o que é que estes três têm em comum? - Pergunto eu.
- Nada!!!
- Como nada? - Perguntam vocês.
- Nada porque todos se destacam em áreas completamente diferentes. Pelo menos em matéria de inteligência.

Na realidade, a palavra inteligência (na linguagem popular, claro) refere-se a tudo o que é emanado dos nossos neurónios. A palavra em si, não lhe importa qual o tema em que o cérebro se destaca. Tudo o que dali venha e se destaque é considerado inteligência.
na lingua anglo-saxónica, isto não se passa bem assim.
O conceito de diferentes tipos de inteligências, faz parte deste e doutros ediomas há muito tempo.
É bastante comum as pessoas e os media falarem em Inteligência musical ou Inteligência interpessoal, Inteligência linguística ou Inteligência lógico-matemática.
Esta noção de diferentes inteligências, permite uma avaliação das pessoas muito mais clara, percebendo neste caso quais as capacidades e aptidões naturais a explorar em cada um de nós.
Uma sociedade que saiba avaliar e maximizar as potencialidades dos seus cidadãos (entre outras coisas), colherá certamente o fruto disso, e obterá um retorno devido passados alguns anos.

(...)
Cumprimentos

Rui Almeida Santos

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Modelos Dimensionais

O modelo dimensional é uma forma de modelar os dados, onde as informações se relacionam formando um cubo.
Sendo assim podemos subdividir o cubo e aprofundar em cada dimensão ou eixo, de modo a extrair mais detalhes, por exemplo, num modelo relacional de uma organização, torna-se muito complicado extrair informação e muitas vezes até impossíveis de serem analisadas.
O modelo dimensional permite visualizar dados abstractos de forma simples e relacionar informações de diferentes sectores da organização de forma muito eficaz.



Um modelo de dados dimensional é extremamente simples e intuitivo, isto permite aos utilizadores da base de dados identificarem mais facilmente onde estão localizadas as informações.

Um outro factor importante para a modelação dimensional é a velocidade de acesso a uma informação, com modelos simples sem muitas tabelas para relacionar, é muito rápido para extrair as informações necessárias.
Um modelo dimensional conta basicamente com uma tabela de factos central e tabelas dimensionais ligadas directamente a elas.


Os Factos e Dimensões são tabelas da base de dados, só que no modelo dimensional adquirem os nomes de Factos e Dimensões de acordo com a função da tabela.

Tipos de Modelos Dimensionais


- O Modelo Estrela (Star Schema)


No modelo estrela, todas as tabelas se relacionam directamente com a tabela de factos (Ver figura acima)
Este modelo é chamado estrela porque a tabela de factos fica ao centro e é rodeada pelas tabelas de dimensão, parecendo uma estrela.
Mas o ponto forte a fixar neste modelo é que as dimensões não são normalizadas.


- O Modelo Floco de Neve (Snow Flake)


No modelo Floco as tabelas dimensionais relacionam-se com a tabela de factos, mas algumas dimensões relacionam-se apenas entre elas. Isto ocorre por motivos de normalização das tabelas dimensionais, visando diminuir o espaço ocupado por essas tabelas, e também para evitar a redundância de dados.


Conclusão

O Modelo Floco (Snow Flake) reduz o espaço de armazenamento das tabelas dimensionais mas acrescenta várias tabelas ao modelo, deixando-o mais complexo, e tornando mais difícil o acesso e processamento por parte dos utilizadores (humanos ou software) da base de dados.

O Modelo Estrela (Star Schema) é mais simples e de mais fácil de navegação, no entanto, desperdiça espaço repetindo as mesmas descrições ao longo de toda a tabela (redundâncias). Testes efectuados demonstram também que a optimização resulta num ganho menor que 1% do espaço total da base de dados.

Portanto é recomendado utilizar um modelo estrela, pois fornece um acesso mas rápido aos dados e é mais fácil de aceder.
Criar tabelas auxiliares, deve ser efectuado quando for estritamente necessário, ou seja, quando demonstrar um benefício que justifique a perda de desempenho nas consultas.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Modelos de Decisão


A Tomada de Decisão

Uma tomada de decisão pode ser considerada como um processo cognitivo de escolha. Escolher uma determinada acção de entre multiplas alternativas.
Este processo resulta invariávelmente numa escolha final, que pode ser uma acção ou uma opinião. Essa escolha pode também ser racional ou irracional, e tem sempre como base pressupostos e suposições, explicitas ou nem por isso.
O estudo do processo de tomada de decisão designa-se por teoria da decisão, tendo como enfoque a forma como utilizamos a nossa vontade. O chamado livre arbítrio.

A Teoria da Decisão

Existem muitas formas teorizar sobre decisões e também diferentes escolas de investigação, o que faz desta disciplina uma matéria muito diversa, com várias áreas cientificas, que vão pela economia e politica, psicologia e filosofia, e até a estatistica e de forma inerente, a própria matemática.

O Processo de Decisão

A teoria da decisão nasce do estudo do processo de decisão.
Como as decisões não são instantâneas, é suposto que demorem algum tempo a surgir, pelo que se torna natural querer dividir esse processo em fases.

Condorcet, o modelo Clássico

A primeira teoria geral conhecida sobre as fases do processo de decisão, foi escrita pelo filósofo francês Condorcet , que a utilizou na constituição francesa de 1793.
Ele dividiu o processo de decisão em 3 fases designadas por: 1ª discussão; 2ª discussão; Resolução.
Em baixo se mostra um quadro representativo:


Modelos sequenciais modernos

O ponto de partida para a discussão moderna do processo de tomada de decisão nasce com Dewey (1910-1978), que expõe o seu modelo da resolução de problemas.
Este modelo divide-se em cinco fases consecutivas:

1 – Adversidade / Dificuldade; 2 – Definir o seu carácter; 3 – Soluções possiveis; 4 – Avaliar sugestões; Experimentação, aceitação ou rejeição da sugestão.

Simon (1960) pegou no modelo de Dewey e modificou-o para o contexto organizacional. O processo de decisão para Simon dividia-se em 3 fases principais:

1 – Inteligência (encontrar a necessidade); 2 – Design (possiveis acções); 3 – Escolha

Brim (1962) também criou um inflente modelo composto por cinco tópicos:

1 – Identificação; 2 – Obter Informação; 3 – Soluções; 4 – Avaliação; 5 – Selecção

Modelos não sequenciais

Todos os modelos ou teorias apresentadas anteriormente se baseavam no princípio da sequencialidade, ou seja, segundo os autores, as fases dos seus modelos vinham sempre por ordem e em sequência.
Alguns autores criticaram este principio, sugerindo então um modelo por eles considerado mais realista, que deveria permitir que as diferentes fases do processo de decisão, surgissem em diferentes ordens na abordagem a problemas diferentes.

Mintzberg, Raisinghani e Theorêt (1976) criaram o modelo mais influente que seguiu este critério da não sequencialidade.

Este modelo, tal como o modelo de Simon, possuia três fases principais:

1 – Identificação (Inteligência em Simon) que se divide em Reconhecimento e Diagonóstico;
2 – Desenvolvimento (Design) que se divide em Procura e Desenho;
3 – Selecção (Escolha) que é contituida pelas Alternativas, Avaliação e Escolha, e por fim, a Autorização, ou não.

A relação entre estas fases e rotinas é mais circular do que linear (Ver figura acima).
O decisor pode circular entre as fases da identificação e desenho para reconhecer o assunto da decisão. Para desenvolver uma decisão na fase de avaliação, o decisor pode circular entre as fases de desenho e procura. Pode também variar entre a selecção e o desenvolvimento para reconciliar os objectivos com as alternativas.


Fontes: Winkipédia, Decision Theory “A Brief Introduction”, Sven Ove Hansson.

sábado, 22 de setembro de 2007

Conceitos SIAD - Business Intelligence (BI)


De todas as definições que vi (e vi bastantes), houve uma que gostei mais, embora reconheça que não será a definição mais precisa de BI, mas aqui vai:

"Bi é o processo inteligente de aquisição aplicada ao negócio. É o processo de reunir a informação certa e utilizável, em tempo útil, e analizá-la de modo a produzir um impacto positivo nas três vertentes do negócio: Estratégiaca, Táctica e Operacional." Wally Bock 2003

Outras definições irei colocar mais abaixo, com os respectivos links, mas antes de o fazer, uma das principais ilacções que retiro desta pesquisa é que, a definição de BI está sempre ligada com duas dimensões de análise, uma dimensão temporal, relacionada com a evolução deste tipo de ferramentas ao longo dos últimos 40 anos, e outra dimensão destino ou âmbito, compreendendo as áreas de negócios à qual se destina a ferramenta (Ver figura acima).

Assim, aqui ficam algumas das definições que encontrei:

Wikipédia

É um termo da Gestão, que se refere a aplicações e tecnologias utilizadas para reunir, dar acesso e analisar dados e informação acerca das operações de uma organização. Os sistemas BI podem ajudar as organizações a ter um conhecimento mais compreensivel dos factos que afectam o seu negócio, como por exemplo as métricas de vendas ou operações internas, que podem ajudar a tomar melhores decisões de negócio.

Webopédia

O termo BI representa o conjunto de ferramentas e sistemas que detém um papel vital no processo de planeamento estratégico de uma organização. (...)

DEBI Institute

Outras Definições Clássicas
‘Business Intelligence is a concept of applying a set of technologies to turn data into meaningful information. With Business Intelligence Applications, large amounts of data originating in many different formats (spreadsheets, relationship databases, web logs) can be consolidated and presented to key business analysts.., and armed with timely, intelligent information that is easily understood, and the business analyst is enabled to affect change and develop strategies to drive higher profits.’ (IBM, 2005)
Siebel (2005) defines Business Intelligence as ‘a solution suite that integrates data from multiple enterprise sources and transforms it into key insights that enable executives, managers, and front-line employees to take actions that lead to dramatic improvements in business performance’. Siebel further considers that the next generation of Business Intelligence ‘comprises a mission-critical architecture that scales to handle the largest data volumes and delivers critical information to tens of thousands of concurrent users across the enterprise’.

Cognos (2004) defined Business Intelligence to be event driven. ‘Event Drive BI monitors three classes of events in operational and Business Intelligence content – notification, performance and operation events – looking for key changes. Having detected changes, event-driven BI then notifies and alerts decision-markers, keeping them informed and up-to-minute. This personalized information can be pushed to decision makers no matter where they, enabling them to make timely and effective decisions’.

Definição Avançada
Business Intelligence is accurate, timely, critical data, information and knowledge that supports strategic and operational development such as new initatives, new revenue streams and risk assessment in uncertain and dynamic business environments. The source of the data, information and knowledge are both internal organizationally collected as well as externally supplied by partners, customers or third parties as a result of their own choice.

Conceitos SIAD - Conhecimento Implicito Versus Explicito

Antes de mais, importa procurar definir conhecimento:

"O conhecimento é a capacidade para transformar dados e informação em acções efectivas" (Applehans 1999)

Deste modo, o conhecimento pressupõe a capacidade para interpretar e operar informação e dados.
No entanto, a interpretação que uma pessoa dá à informação, baseia-se na sua experiência de vida, conseguindo deste modo estabelecer um padrão de relações entre várias informações.

Conhecimento Explícito


É aquele que possuímos e temos consciência disso. Podemos explicá-lo e documentá-lo de uma forma compreensível por terceiros.

"Pode ser expresso em palavras ou números, e compartilhado em forma de dados, fórmulas, especificações e manuais. Pode ser prontamente transmitido entre indivíduos formal e
sistematicamente" (Nonaka 1998)

Conhecimento Implícito


Recentemente, surge um novo conceito, o conhecimento implícito, que é um conceito que serve para descrever conhecimento que, embora ainda não tenha sido documentado, é passível de o ser. É o conhecimento que possuímos e que somos capazes de transmitir, de forma mais ou menos assistida.

Conhecimento Tácito


Em contraposição ao conhecimento explicito, o conhecimento tácito é aquele que não se pode exprimir com clareza.
Michael Polanyi, um químico e filósofo que estudou o tema, resumiu a questão dizendo que
“We know more than we can tell”, e deu como exemplo o facto de nós (humanos) conseguirmos distinguir a face de uma pessoa, mas só vagamente a conseguimos descrever".
Nonaka (1998) define este conhecimento do seguinte modo:
“Altamente pessoal, difícil de ser formalizado, dificilmente visível, ‘expressável’, comunicado ou compartilhado com outros; constitui-se de compreensões subjectivas, de intuições; está fortemente associado às acções e às experiências dos indivíduos, assim como a seus valores, ideais e emoções”

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

TPC - Matriz de Problemas











Afinal o que é a estratégia?

Antes de realizar a matriz dos problemas e dos respectivos objectivos, gostaria de referir algo que me parece não estar devidamente clarificado, e que está a contribuir para gerar alguma confusão.

Não me refiro à definição dos problemas e dos respectivos objectivos, mas sim à sua classificação como sendo de nível estratégico, táctico ou operacional.

Para procurar esclarecer este ponto, começo por colocar a seguinte questão:

Afinal o que é a estratégia?

Sem sequer pesquisar na net, pode-se com certeza garantir que existirão bastantes definições e com diferenças substanciais entre elas.

Na realidade, a definição de estratégia pressupõe um determinado âmbito ou enquadramento mais ou menos abrangente, para o qual se enquadra a definição.

Por exemplo, em sentido lato e num enquadramento organizacional, a estratégia pressupõe uma gestão estratégica, que por sua vez se decompõe em três vertentes: Análise estratégica, Planeamento estratégico e Execução estratégica.

· Nesta vertente, Ansoff (1990) define: “A estratégia é o conjunto de regras e directrizes para a decisão, que orientam o processo de desenvolvimento de uma organização”
· Kaplan e Norton (2000) enfatizam que: “A estratégia tem a ver com a opção” e portanto definem-na como “ o momento de fazer uma escolha”.
· Já Michael Porter afirma que: “A estratégia nunca foi tão importante como agora” e também sugere que: “Manter uma vantagem competitiva, bem como uma boa posição estratégica, é a resposta a ter face à forte competição existente no mercado”

Este conjunto de definições olham a estratégia numa perspectiva de grande abrangência, aplicando uma visão organizacional que se insere num grande mercado global e competitivo.

Por outro lado, a estratégia pode ser vista numa perspectiva lata ou específica, inserindo-se desta forma no conjunto de declarações fundamentais de qualquer organização, emanadas precisamente pela gestão da estratégia, que normalmente engloba as declarações da Missão da organização; dos seus Valores ou Princípios (não confundir com cadeia de valor); a declaração da Visão e a Estratégia para a alcançar.

Nesta perspectiva, a estratégia reduz-se à sua verdadeira essência, ou seja, define o Como fazer. Como vamos alcançar a visão?
Mas esta perspectiva da estratégia, no extremo, mais não é do que a descrição do conjunto de procedimentos a tomar para alcançar a fotografia descrita pela visão, ou seja, mais não é do que a Operacionalização da estratégia.
Antes de continuar, importa ressalvar que as declarações estratégicas fundamentais de qualquer organização, são as seguintes:

· A Missão – Trata-se da declaração mais importante de toda a organização, definindo a razão da sua existência ou o seu propósito central, e deve possuir as seguintes características (Paul Niven 2002): Ser carismática e inspiradora da mudança; ter uma natureza de longo prazo, quase intemporal e, finalmente, ser de fácil percepção e comunicável;

· Os Valores ou Princípios – Embora não seja determinante para a vantagem competitiva da organização, a declaração dos Valores é certamente uma fonte de diferenciação que rege os comportamentos e valores a preservar na cultura organizacional. É uma proclamação aberta sobre o que se espera do comportamento de todos os elementos da organização;

· A Visão – Enquanto a missão define o objectivo central da organização, a visão é uma
declaração que define para onde a organização pretende ir no futuro. É uma visão fotográfica sobre como se vê a si própria num futuro mais ou menos longínquo.
Assim, a visão caracteriza-se pelas seguintes características (Paul Niven 2002): Concisa; Abrangente a todos os Stakeholders; Consistente com a missão e os Valores; Verificável e portanto finita; Realizável e Inspiradora da mudança.

· A Estratégia – Trata-se do conjunto específico e detalhado de acções a levar a cabo para
chegar ao desejado futuro descrito pela Visão. Deste modo, a estratégia deve incluir os seguintes princípios chave: Compreensível, Com actividades diferenciadas; Com encaixe entre as actividades e com uma perspectiva de continuidade.

Conclusão:

Como se pode verificar, podemos concluir que existem vários níveis de abrangência associados à definição de estratégia.
Da mesma forma, quando classificamos um determinado problema como sendo de nível estratégico, táctico ou operacional, estamo-nos precisamente a referir ao grau de abrangência do objectivo que pretendemos atingir ao resolvermos esse mesmo problema.
Na realidade, se considerarmos o sentido restrito da definição de estratégia, ou seja, O Como vamos conseguir atingir um objectivo, todos os problemas podem ser considerados como estratégicos. Por outro lado, se considerarmos a estratégia num sentido mais lato, mas com um conjunto de objectivos definidos e alcançáveis no tempo, então pode-se dizer que os problemas se classificam em estratégicos ou operacionais. Por fim, se considerarmos a definição mais abrangente de estratégia, que tal como a declaração da Missão, se refere ao objectivo central, à linha orientadora, com carácter de longo prazo, então, aí sim, podemos classificar os nossos problemas com três níveis de abrangência:

Nível Estratégico – Tal e qual como a declaração da missão, com grande abrangência e sem limites temporais ou com concretização a longo prazo;

Nível Táctico – Tal como a declaração da Visão, trata-se de problemas com uma maior especificidade, limitados no tempo, com pistas sobre os passos a seguir, mas ainda assim, com um sentido de abrangência significativo;

Nível Operacional – Trata-se do conjunto de passos perfeitamente delineados para atingir um determinado objectivo, perfeitamente identificado, quantificado no tempo e normalmente, alcançável em período curto de tempo.

Rui Almeida Santos

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Conceitos SIAD

Saudações,

Este é o meu Blog onde colocarei os conceitos leccionados nas aulas SIAD do respectivo Mestrado.

Até lá ... cumprimentos a todos.

Rui Santos