Antes de mais, importa procurar definir conhecimento:
"O conhecimento é a capacidade para transformar dados e informação em acções efectivas" (Applehans 1999)
Deste modo, o conhecimento pressupõe a capacidade para interpretar e operar informação e dados.
No entanto, a interpretação que uma pessoa dá à informação, baseia-se na sua experiência de vida, conseguindo deste modo estabelecer um padrão de relações entre várias informações.
Conhecimento Explícito
É aquele que possuímos e temos consciência disso. Podemos explicá-lo e documentá-lo de uma forma compreensível por terceiros.
"Pode ser expresso em palavras ou números, e compartilhado em forma de dados, fórmulas, especificações e manuais. Pode ser prontamente transmitido entre indivíduos formal e
sistematicamente" (Nonaka 1998)
Conhecimento Implícito
Recentemente, surge um novo conceito, o conhecimento implícito, que é um conceito que serve para descrever conhecimento que, embora ainda não tenha sido documentado, é passível de o ser. É o conhecimento que possuímos e que somos capazes de transmitir, de forma mais ou menos assistida.
Conhecimento Tácito
Em contraposição ao conhecimento explicito, o conhecimento tácito é aquele que não se pode exprimir com clareza.
Michael Polanyi, um químico e filósofo que estudou o tema, resumiu a questão dizendo que
“We know more than we can tell”, e deu como exemplo o facto de nós (humanos) conseguirmos distinguir a face de uma pessoa, mas só vagamente a conseguimos descrever".
Nonaka (1998) define este conhecimento do seguinte modo:
“Altamente pessoal, difícil de ser formalizado, dificilmente visível, ‘expressável’, comunicado ou compartilhado com outros; constitui-se de compreensões subjectivas, de intuições; está fortemente associado às acções e às experiências dos indivíduos, assim como a seus valores, ideais e emoções”
sábado, 22 de setembro de 2007
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